sexta-feira, 29 de março de 2013

Compartilhar - Parte 1

Olá a todos,

Sou cristão e fui incumbido de fazer um estudo bíblico lá em casa para os jovens da igreja antes da Páscoa. Orei e refleti sobre qual assunto eu poderia levar pra eles. Me veio então a palavra "compartilhar", que tem sido popularizada ultimamente pela internet, principalmente no facebook. Decidi então criar este post pra organizar as ideias que vamos trabalhar no estudo.

Mas o que é mesmo compartilhar? (Aqui vai ter um tempo pra ouvir as respostas)

Pensando primeiro na palavra em si, podemos "picotar" pra entender cada parte:


 
Dá pra entender que é uma ação em que, além de nós mesmos, outros são beneficiados. Depois das partes isoladas, o significado geral do verbo indica que é preciso ter algo pra compartilhar primeiro. Não posso compartilhar o que não tenho ou o que não recebi primeiro, certo? Mas que tipo de coisa se pode compartilhar? O que será que acontece com o objeto compartilhado? (Mais um tempinho de conversa aqui)
Em alguns casos, o objeto vai se perdendo, como uma barra de chocolate, por exemplo. Você dá um pedaço pra outra pessoa e comem juntos. Cada um comeu menos que uma pessoa sozinha, mas a ação de comer chocolate foi estendida pra mais de uma pessoa, aumentando o sentido social, de comunidade.

Em outros casos, na verdade o objeto nem é "partido". Pense numa história ou informação: você conta pra outra pessoa e os dois ficam sabendo a mesma quantidade de informação que só um sabia antes. Nesse sentido, o ato de compartilhar é multiplicador.

Na bíblia, no antigo testamento, aparece muitas vezes a ideia de "repartir", principalmente por causa da divisão da terra de Canaã que os descendentes de Jacó estavam recebendo pela promessa de Deus. (Números 34:17-18; Josué 14:1, 19:49-51; Isaías 58:7; Daniel 11:39). Já em 2o Crônicas 31:14-19 aparece "distribuir". Nos dois termos existe a ideia de divisão, como no exemplo da barra de chocolate.

Já no novo testamento, Jesus veio pra mostrar que compartilhar é uma ideia tão efetiva que ele mesmo compartilhou 5 pães e 2 peixes com 5.000 homens, mais mulheres e crianças! Não é que cada um deles comeu menos que 0,0014 de pão ou peixe, mas o alimento foi multiplicado, assim como um post da internet que a gente vai encaminhando pros amigos.
O texto pode ser encontrado em Mateus 14:13-21, Marcos 6:30-44, Lucas 9:10-17 e João 6:1-15. Vamos conferir o último deles:
 
1. Algum tempo depois, Jesus partiu para a outra margem do mar da Galileia (ou seja, do mar de Tiberíades),
2. e grande multidão continuava a segui-lo, porque vira os sinais milagrosos que ele tinha realizado nos doentes.
3. Então Jesus subiu ao monte e sentou-se com os seus discípulos.
4. Estava próxima a festa judaica da Páscoa.

5. Levantando os olhos e vendo uma grande multidão que se aproximava, Jesus disse a Filipe: "Onde compraremos pão para esse povo comer?"
6. Fez essa pergunta apenas para pô-lo em prova, pois já tinha em mente o que ia fazer.
7. Filipe respondeu: "Duzentos denários não comprariam pão suficiente para que cada um recebesse um pedaço!"
8. Outro discípulo, André, irmão de Simão Pedro, tomou a palavra:
9. "Aqui está um rapaz com cinco pães de cevada e dois peixinhos, mas o que é isto para tanta gente?"

10. Disse Jesus: "Mandem o povo assentar-se". Havia muita grama naquele lugar, e todos se assentaram. Eram cerca de cinco mil homens.
11. Então Jesus tomou os pães, deu graças e os repartiu entre os que estavam assentados, tanto quanto queriam; e fez o mesmo com os peixes.
12. Depois que todos receberam o suficiente para comer, disse aos seus discípulos: "Ajuntem os pedaços que sobraram. Que nada seja desperdiçado".
13. Então eles os ajuntaram e encheram doze cestos com os pedaços dos cinco pães de cevada deixados por aqueles que tinham comido.
14. Depois de ver o sinal milagroso que Jesus tinha realizado, o povo começou a dizer: "Sem dúvida este é o profeta que devida vir ao mundo".
15. Sabendo Jesus que pretendiam proclamá-lo rei à força, retirou-se novamente sozinho para o monte.

(Bíblia Sagrada, João 6:1-15, Nova Versão Internacional)

 
Jesus não fez esse milagre só uma vez, mas 2x ! (leia em Mateus 15:29-39 e Marcos 8:1-10). Se com comida, que é algo perecível e que se perde na divisão, ele conseguiu alimentar tanta gente, até onde se pode chegar com a sua mensagem!

Depois que Jesus morreu e ressurgiu, ele reuniu os onze discípulos pra dar uma missão muito importante:
 
16. Os onze discípulos foram para a Galileia, para o monte que Jesus lhes indicara.
17. Quando o viram, o adoraram; mas alguns duvidaram.
18. Então, Jesus aproximou-se deles e disse: "Foi-me dada toda a autoridade nos céus e na terra.
19. Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo,
20. Ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos".

(Bíblia Sagrada, Mateus 28:16-20, Nova Versão Internacional)

Assim surgiu a igreja de Cristo aqui na terra: um grupo comprometido com a missão deixada pelo mestre, compartilhando as obras dele, o amor e a promessa de uma vida sem dor e sem fim perto do Pai.
Uma marca dos Cristãos na época depois da ascensão de Jesus foi a comunhão. Veja no trecho a seguir, em Atos 2:42-47:

42. Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e às orações.
43. Todos estavam cheios de temor, e muitas maravilhas e sinais eram feitos pelos apóstolos.
44. Os que criam mantinham-se unidos e tinham tudo em comum.
45. Vendendo suas propriedades e bens, distribuíam a cada um conforme a sua necessidade.
46. Todos os dias, continuavam a reunir-se no pátio do templo. Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração,
47. Louvando a Deus e tendo a simpatia de todo o povo. E o Senhor lhes acrescentava diariamente os que iam sendo salvos.
(Bíblia Sagrada, Atos 2:42-47, Nova Versão Internacional)

Bem, a poderosa mensagem de Cristo chegou até nós através do compartilhamento, desde a igreja primitiva até o nosso século, e essa também é nossa missão: continuar a compartilhar essa mensagem até o dia que ele nos buscar.

Você notou que nos textos aparecem palavras relacionadas com "compartilhar": partir, ter em comum, distribuir, participar. Que outras palavras podem ser relacionadas? Escreva a palavra e coloque um versículo bíblico que tenha ela e que você se identifique.

Vou fazer um post depois sobre como foi o estudo, com algumas fotos também.
Até mais e um ótimo feriado!

segunda-feira, 25 de março de 2013

Pacote de posts - Fevereiro 2013

Olá,

Hoje, ofereço alguns posts que fiz em fevereiro. Tem menos que em janeiro, mas tão bem bacanas também. Fique de boa pra ler qualquer um deles e também compartilhar suas experiências.

Pra que acentuar? - Parte 1 
Pra que acentuar? - Parte 2 
Utilidade e limitações do mundo digital são tópicos desses 2 posts.

Maciota, supinta, xongas! 
Uma descontração com uma matéria do Mais Você.

Minhas amigas e meus amigos 
Você já percebu como a gente lida com os gêneros na nossa língua? Dilma mostra.

7 traços da fala que não fazem diferença
Dicas pra quem frequenta qualquer curso de idioma. Você vai pensar diferente.

É isso. Desde já agradeço a atenção.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Yara

Hoje, 22 de março, é o dia mundial da água.

Tirado de: www.grupoescolar.com via Google Images
Esse elemento não pode faltar na nossa vida e, desde muito tempo, é presente na imaginação dos povos. Na mitologia, a água é morada dos seres mais assustadores, como o Kraken dos vikings, ou misteriosos, como as sereias, também conhecidas como sirenes ou ninfas das águas. Entre os tupi no Brasil, as sereias apareceram numa figura individual, chamada Yîara, que quer dizer "senhora das águas" (y "água,rio" + îara "senhor(a)"). Vivia nos lagos cantando uma melodia irresistível aos homens, que, cegados pela beleza dela, eram arrebatados para as profundezas, sem jamais serem vistos novamente.

Bem, o idioma tupi é um poço de onde tiramos à balde muitos nomes de lugares (Ipiranga, Itu, Maceió, Maracanã, Parati, Piauí, Paraná, Tocantins), animais, frutas e plantas (arara, caatinga, capim, capivara, jacaré, maracujá, tatu) e outros (cuia, cupim - no sentido de "costas", guri, mirim, oca, sapeca). Fico imaginando se a gente poderia beber mais um pouco dessa fonte, usando palavras curtas no lugar de algumas grandes, tornando nosso jeito de falar mais único...
 
Mas antes, devo dizer que a grande maioria das línguas indígenas no Brasil usam uma vogal especial, escrita com Y: é pronunciada com os lábios relaxados, como I, só que mais pra trás, próximo a U. Experimente essa pronúncia. Tenho encontrado na internet algumas palavrinhas interessantes:

à - espírito, sombra, fantasma (poderíamos usar no lugar de 'espírito')
Güirá - pássaro
Kaa - floresta, árvore, planta (substituir 'floresta')
Kui - farinha
Nhe - falar (substituir 'língua' como idioma e deixar 'língua' só pra parte do corpo. Já ouviu a expressão "chega de nhenhenhê?")
Jub - Amarelo
Nhu - campo (usar só no sentido de pasto, prado, mas não ramo da ciência)
Piranga - vermelho
Oby - verde/azul (não existia distinção. O verde-azulado ou azul-esverdeado poderia
ter um nome único)
(P/M)itá - Calcanhar
Quá - buraco
Roi (R como em 'arara') - frio (usar como 'inverno' talvez)
Taba - cidade (substituir 'município', cidade média ou pequena, contrastando com
'cidade')
Tin - Nariz, bico, extremidade (será que é por isso que falamos "bico da mesa"?)
Tinga - branco (agora você entende "caatinga"?)
Soó - carne de animal (alterar pra 'zô' e usar como 'animal')
Sy - mãe, origem (como já temos 'mãe', eu proporia de usarmos para substituir a palavra 'natureza')
Ú - comer (usar no lugar de 'comida')
Una - preto
Y - água, rio (substituir 'rio'. Na verdade, foi substituído por I ou U na ortografia portuguesa pois essa vogal não tinha no nosso inventório, mas poderíamos aprender e restaurar muitos nomes de lugares que terminam em Y, como Itajaý, Paraty, Y Piranga)
Ybá - Árvore (poderia ser usada como planta em geral)
Ýby - terra (Poderia ser o nome do planeta, ou 'solo' em geral)
Yru - cesta (menos uma palavra pra confusão 'sesta, sexta, cesta')

Eu escolhi mostrar algumas palavras mais curtas porque a maioria das palavras maiores são um aglomerado de palavras curtas. Pra demonstrar, a expressão "dia da água" pode ser montada como y+ara, assim como fiz no título desse post.
O que você achou disso tudo? Inspirador? Quer me jogar um balde de água fria? Comente.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Palavrachave

Olátodomundo,

Nesses últimos dias eu tive analisando várias palavras do português. Percebi que muitas delas são derivadas não só do latim, mas também do grego, e que, ao olhar num dicionário etimológico, em geral as palavras são originadas de um significado simples, com algum elemento gramatical junto (uma partícula com alguma função na língua original).

Creio que muitos termos complicados e de uso técnico que temos hoje já foram palavras bem simples do dia-a-dia dos gregos (ou ainda são: não conheço a língua grega pra afirmar). O que eu quero dizer por simples é que cada pedacinho da palavra tem um conteúdo ou uma função pra eles, e que nós, quando tomamos emprestada alguma dessas palavras, simplesmente pegamos ela por inteiro, sem saber das partes funcionais que estão vinculadas.

Um exemplo é a palavra "zodíaco". Segundo o Online Etymology Dictionary, ela veio da expressão em grego zodiakos kyklos "ciclo dos animaizinhos", formado por zoion "animal" > zodiaion "animalzinho" > zodiakos "do animalzinho", mais a palavra kyklos "ciclo" (alguns podem ter ficado desapontados com a série Cavaleiros do "do animalzinho"). Agora, compare a relação do final grego -ikos com o nosso pronome "de": mito, mítico (de mito); prática (de praxe "ação, prática"), música (das Musas), pneumático (de vento/sopro), e outros.
Assim, é até possível dizer que quando usamos vocabulário muito técnico ou formal, estamos "falando grego" ou "falando latim", quase escondendo o significado das palavras. Faça o teste: procure saber o que "séptico", essa palavra tão sofisticada e proparoxítona, quer dizer...

Isso tudo tem a ver com o estilo que uma língua adota, ou em termos mais formais (do grego!), sua tipologia. Quanto à formação das palavras e frases (morfologia), uma língua pode ser:
Analítica - Em vez de uma palavra grande, se usa várias palavras curtas separadas, umas representando uma imagem ou ideia, outras especificando o conteúdo ou indicando a função da palavra principal na frase. Em línguas analíticas (também chamadas línguas isolantes), a ordem das palavras na frase é muito importante. Um exemplo é o mandarim. O inglês também está aos poucos se tornando mais analítico, mas a escrita formal costuma não adotar as inovações muito depressa.
Sintética - Informações adicionais sobre o significado primário são coladas na própria palavra, como indicação de gênero, número e caso, ou relação com outra palavra. Nessa categoria, se cada parte tiver uma função única, é chamada língua aglutinante ou aglutinativa, como é o caso do turco, coreano e também do nosso tupi (lembra da cidade Itaquaquecetuba? Quer dizer "ajuntamento de taquaras-faca" ou "lugar onde as facas são feitas de bambu/taquara", pela junção de takûara + kesé "faca" + tyba "ajuntamento").
Se as partes podem ter mais de uma função ao mesmo tempo, a língua é chamada flexiva ou fusional, como é o caso do latim, com todas as declinações em nomes e as conjugações em verbos. Alguns idiomas grudam uma frase inteira numa única palavra: são as línguas polissintéticas, como o groenlandês.
Claro que a grande maioria dos idiomas não são puramente de um tipo ou de outro, e também eles podem mudar ao longo da história. O português está entre as línguas sintéticas, mais pro lado fusional. O grego também.

Quais as vantagens e desvantagens desses tipos?
Vou botar aqui algumas considerações que tenho aprendido:
- As línguas analíticas têm mais palavras, curtas e fáceis de enxergar; as sintéticas têm menos palavras, grandes.
- Nos dois tipos, a fixação da ordem das palavras pode reduzir a quantidade de palavras funcionais.
- No tipo analítico, é exigido mais do raciocínio pra ficar reinterpretando a frase enquanto ela vai sendo formada.
- No tipo sintético, as indicações gramaticais já vão dando uma direção pra linha de pensamento antes da frase terminar.
- Mudanças na pronúncia ao longo do tempo afetam menos as línguas analíticas, mesmo em palavras de função.


Sobre vocabulário, parece haver uma tendência que precisa existir um termo, ou palavra única, pra definir cada coisa. Por isso coloquei o título desse blog junto: palavrachave "consta" aparentemente como um termo novo, que poderia entrar no dicionário ao lado de palavra e de chave. Com o tempo, de tanto usá-la, ela poderia se reduzir a palvachav, depois povachá. Esse aglomero nem é novidade em português (confira no post Vê o meu lado a origem de "freguês").
Por um lado, é bom ter novas palavras curtas que possam ser usadas bastante, mas na maioria das vezes, é só mais um termo pro dicionário ficar mais cheio e pra gente ter que memorizar (uma saída é substituir por uma palavra conhecida: palavrachave > termo). Continuando, em vez de usar "descontroladamente", poderíamos trocar por "sem controle". Em vez de precisarmos aprender a palavra grega "hidrofobia", poderíamos usar simplesmente "medo d'água" e também usar "ele tem medo d'água" em vez de "ele é hidrofóbico". Viu quanta palavra já economizamos?
No tupi, por ter menos palavras únicas pra conceitos diferentes, é comum juntar duas ou mais palavras pra formar uma nova: arasy é uma palavra formada de ara "dia" + sy "mãe, origem". Na nossa língua, não é preciso usar duas palavras, pois já temos "sol", e também não trocaríamos uma palavra simples por duas ou três: "mãe do dia". Ao contrário das palavras gigantes, querer simplificar e separar demais pode ser tão prejudicial quanto juntar palavras.

Até aqui, estou com mais dúvidas que respostas sobre como melhorar o vocabulário pra colocar na minha língua construída, porque não sei direito qual vai ser a consequência de usar mais um tipo ou outro. O que eu sei é que "precisávamos" já está sendo rearranjado como "nós precisava" na língua falada. Caberia ainda falar do "héchitégue" nesse post, mas vou deixar pra próxima.

Enquanto isso, vou textando e testando...

quinta-feira, 7 de março de 2013

Vê o meu lado

Boa tarde,

No momento estou ocupado trabalhando no meu TCC do curso de música e também no vocabulário brasileiro  através da pesquisa da origem das palavras em português. Cada vez que vou garimpando entre as muitas palavras do nosso idioma, vou descobrindo muita criatividade na evolução das palavras e consigo perceber relações que se escondem atrás de uma letrinha diferente aqui, outra ali... Fico muito tentado a retraduzir tudo para uma linguagem bem acessível, mas não posso exagerar.

Ó uma criativa aqui: freguês. No dicionário Michaelis consta que vem do latim FILIV ECCLESIAE, que seria algo como "filho da igreja".

A palavra latina MACVLA deu origem a mágoa, malha e mancha, e ainda não satisfeitos, pegamos emprestado a palavra original mácula mais uma vez!

A descoberta mais recente foi quando eu estava separando os 're-' de algumas palavras e achei relato. Fiquei pensando se tinha alguma palavra já relacionada com lato. O dicionário me deu duas opções: lado e lato. Quando fui ver, realmente lado vem de LATV (esse é o motivo por que temos hoje lateral e não laderal). Agora faz sentido pra mim quando alguém diz: precisamos ouvir também o lado dele (que é então um "re lado" quando ele começa a contar de novo a história, mas agora na versão, ou "lado", dele).

Bem, espero que tenha curtido essas curiosidades. Se você já se surpreendeu quando descobriu o significado ou origem de uma palavra, compartilhe essa experiência aqui no blog.

Até mais.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Pacote de posts - Janeiro 2013

Boa sexta-feira!

O blog tá de capa nova! (obrigado Gabriel Garavello).
Hoje não tenho um novo conteúdo propriamente dito, mas fico feliz em sugerir a leitura de alguns posts que produzi no primeiro mês do blog, pra que eles não fiquem esquecidos lá no botãozinho do arquivo de posts. Escolha um ou mais pra ler e sinta-se à vontade pra comentar e compartilhar suas experiências também!

Sobre o que acabei encontrando quando procurei o termo no Google.

Comparações e sugestões dos finais -ndo e -nte, com exemplo na minissérie da Globo.

Depois de ler este post, reflita sobre como algumas palavras chegaram a ser certas hoje.

Como as traduções em jogos estão trazendo de volta formas antigas de escrever.

Expressões vão sendo comidas e novas palavras vão entrando nessa boca nervosa.

Você sabia que se pode inventar uma língua? Mais informações e uma brincadeira aqui.

Gostaria muito que você lesse esse post. É um assunto cada vez mais inevitável.

Não basta só ler o post. Contemple a beleza dos escritos nos links após o texto.

Esse é um ponto que pode até causar a divisão de uma nação.

Tem esse post falando da graça que ela tem!

Ou seria "shhhhhhhh"? Veja como o som do nosso CH é tratado em algumas línguas.